Tinha lido a peça e pela primeira vez fui assistir a ela. Quem não se enxerga um pouco no senhor Jourdain? Querer conhecer as “belas coisas do mundo”, assim como os outros daquela outra classe social.
Durante a peça, o ponto mais encantador não foi descobrir que falo em prosa desde que nasci. Incrível foi ver, durante a lição do filósofo sobre as vogais, que não apenas o sr Jourdain estava ridiculamente praticando o a-e-i-o-u: a plateia toda, sabendo ou não, também repetia cada movimento do lábio ensaiado pelo professor.
Dizem que algo parecido acontece com o Inspetor Geral. Espero ter a oportunidade de também vê-la encenada.